Multi National Fighter Program
A 9 de junho de 2000, Portugal aderiu ao Multi National Fighter Program (MNFP), sendo este marco um dos pontos mais importantes para a estratégia de manutenção das capacidades operacionais dos F-16 nacionais.
Ao associar-se à Bélgica, Dinamarca, Holanda, Noruega e EUA, países já a operar F-16 MLU ou similar, Portugal passou a reunir as condições para participar num programa de manutenção de capacidades conjunto, com partilha de custos, experiências e conhecimentos.
Através do programa MNFP, foi possível efetuar programas de modernização e de manutenção de capacidades operacionalmente relevantes, pois, através da economia de escala criada pelo programa, com recurso à partilha de custos, projetos que individualmente teriam custos proibitivos, tornaram-se realidade, consubstanciando o F-16 MLU como uma aeronave de geração 4.5.
Adicionalmente, foram identificadas mais valias resultantes das semelhanças entre estas aeronaves, não só aquando do intercâmbio de pilotos, mas também ao nível da manutenção e sustentação logística, porquanto estavam criadas sinergias com a troca de experiências, conhecimento, material e mesmo apoio e operação de manutenção.
O programa MNFP teve tanto sucesso na esfera internacional que se pretende revitalizar o conceito, ou partes dele, no programa de F-35.