European Participanting Air Forces
Em 1975, os governos da Bélgica, Dinamarca, Holanda e Noruega, decidiram associar-se de modo a comprar um caça ligeiro, multirole, capaz de servir as suas Forças Aéreas nas décadas vindouras. A aeronave escolhida foi o F-16.
Este grupo ficou conhecido como European Participating Goverments (EPG) e as suas Forças Aéreas os European Participating Air Forces (EPAF).
Assim, em 10 de junho de 1975, os EPAF juntamente com a Força Aérea dos Estados Unidos (USAF), assinaram um memorando de entendimento para a compra de 998 F-16, sendo que 650 seriam para USAF e os restantes a dividir pelas 4 Forças Aéreas europeias. Nascia assim o Multi National Fighter Program (MNFP), consórcio que ao longo da sua vida patrocinou diversos programas de modernização e capacitação operacional do F-16, mantendo-o assim operacional e militarmente relevante.
Com a compra da segunda frota F-16 em 2000, e a adesão ao MNFP, A Força Aérea Portuguesa passou também a pertencer aos EPAF, beneficiando de todos os desenvolvimentos futuros para a frota recém-adquirida, por uma fração do preço de custo do mesmo.
Procurando explorar sinergias, das comunalidades na operação, manutenção e sustentação, os EPAF, constituíram um projeto, designado como EPAF Expeditionary Air Wing (EEAW) que visava constituir uma Tactical Air Wing com meios disponibilizados pelas cinco nações europeias. Este projeto foi parcialmente implementado por diversas vezes, em exercícios e operações, quando coincidiam vários EPAF participarem em simultâneo.